Laura Müller Machado: Referência em merenda escolar, Brasil tem novo desafio com ultraprocessados

27 de outubro, 2025
Cartaz alertando para alimentação saudável; nova lei deve ser sancionada por Lula - Lúcio Bernardo Jr. - 26.ago.24/Agência Brasília

Conteúdo publicado originalmente na Folha de S. Paulo, em artigo assinado por Laura Müller Machado, conselheira do ICC.

Programas de Alimentação Escolar (PAE) são políticas públicas com efeitos positivos sobre a segurança alimentar, a saúde e a educação, sobretudo em países de baixa e média renda.

Um estudo criterioso de 2021, publicado no Journal of Global Health, demonstra que programas do tipo reduzem a fome, da desnutrição e a pobreza ao ampliarem o acesso a dietas adequadas e saudáveis para a população estudantil. A política de fornecimento de alimentos frescos e nutritivos a estudantes melhora indicadores de saúde e bem-estar, além de contribuir para a formação hábitos alimentares saudáveis.

Uma revisão sistemática de 2022, publicada no International Journal of Environmental Research and Public Health, identifica aumento significativo no consumo de frutas e vegetais entre adolescentes expostos a intervenções escolares estruturadas de alimentação conjugadas com educação alimentar.

O estudo recomenda algumas boas práticas que provavelmente são aplicáveis em todos os países interessados em melhorar seus indicadores sociais.

Alguns exemplos são a inclusão de frutas e vegetais nos cardápios, a colaboração com pequenos agricultores locais e a incorporação da alimentação escolar como componente de um currículo mais amplo de educação nutricional e saúde. Todas essas práticas estão presentes no Brasil no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

O PNAE consiste no repasse de recursos federais para o atendimento de estudantes matriculados em todas as etapas e modalidades da educação, com o objetivo de contribuir financeiramente para a merenda escolar, sem custear sua integralidade. Estados e municípios devem complementar o recurso para compor o valor da merenda.

Leia o artigo completa na Folha de S. Paulo.

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